Vida de solteiro: saiba como evitar gastos desnecessários com alimentação morando sozinho

3 de janeiro de 2020

Foto: Arquivo

Assinado por:  Camilla Muniz


Por falta de prática, não é incomum que solteiros comprem mais comida do que o necessário

RIO - Morar sozinho, seja para quem está saindo da casa dos pais ou para aqueles que enfrentaram uma separação, requer adaptações em vários aspectos, inclusive nas compras de supermercado. Por falta de prática, não é incomum que solteiros comprem mais comida do que o necessário e terminem com prejuízo, porque gastaram mais dinheiro do que precisavam. Para evitar desperdícios — já que, muitas vezes, o alimento excedente acaba estragando — e economizar nas despesas com alimentação, é preciso inteligência na hora de encher o carrinho.

Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, do canal do YouTube "Dinheiro à vista" e presidente da DSOP Educação Financeira, quem mora sozinho deve, antes de tudo, calcular a quantia que tem disponível para gastar com alimentação. Em seguida, é importante verificar a capacidade de armazenamento: se a geladeira é pequena, os alimentos perecíveis não devem ser adquiridos em grandes quantidades. A partir desses dados, é possível traçar uma estratégia para as compras e definir a frequência das idas ao supermercado. 

— A pessoa precisa analisar o estilo de vida dela. Se é alguém que toma café da manhã e almoça no trabalho, só precisa se preocupar em comprar comida para o jantar. Se não tem muito tempo para ir ao supermercado, pode pensar em alguns congelados ou em pedir uma refeição com entrega em casa — pondera Domingos, que também é presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).

O fato é que o aprendizado de economia doméstica para os solteiros é recheado de erros, até que se encontre, após várias tentativas, a fórmula para acertar. Que o diga o servidor público Jeovani Henrique de Oliveira, de 54 anos. Logo que começou a morar sozinho, há dois anos, ele deixou muitos alimentos estragarem, principalmente frios. Hoje, o desperdício não faz mais parte da rotina.

— Estava acostumado a comprar comida para a família toda. Um quilo de queijo minas dava para todo mundo comer numa boa. Continuei comprando a mesma quantidade, mas é claro que estragou. Então, fui diminuindo até perceber que 250 gramas era o que eu consumia no prazo de validade do produto — conta Oliveira, um dos "caçadores de ofertas" do "Qual oferta", plataforma dos jornais EXTRA, O Globo e Expresso que reúne, no impresso e no digital, as melhores promoções de supermercados, drogarias e lojas de departamento de Rio e Grande Rio.

Com o passar do tempo, o servidor público notou que o ideal era adquirir um quarto da quantidade de alimentos que levava para casa quando era casado e morava com os filhos. A dúzia de bananas foi reduzida a quatro unidades da fruta. Se, agora, as compras são feitas no automático, muitos cálculos vieram antes para que isso se tornasse possível. Foi contando as fatias da embalagem de pão de fôrma e os sanduíches que conseguia preparar com duas fatias de muçarela e duas de presunto que Oliveira concluiu que 250 gramas de cada um dos frios era o suficiente para o café da manhã de uma semana.

— Por mais que haja inflação e aumento sazonal de preços, é desnecessário para quem mora sozinho adquirir alimentos em grandes quantidades. Quase todos os dias há promoção nos supermercados. É muito melhor comprar menos e faltar, porque dá para completar, do que comprar muito e deixar estragar — ressalta o "caçador de ofertas" do "Qual oferta": — Não adianta se deixar seduzir pelos preços baixos e comprar uma peça de carne ou queijo fechada, por exemplo. No fim das contas, o que parecia um bom negócio se mostrará uma escolha pouco inteligente.


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