Revisões periódicas no carro previnem problemas e gastos excessivos
19 de fevereiro de 2020
Foto: Arquivo
Assinado por: Camilla Muniz
 Confira as dicas de como fazer a manutenção do seu automóvel 
 RIO - Para a saúde do bolso, também vale a máxima de que prevenir é melhor que remediar. Investir em revisões periódicas no carro pode render uma boa economia para o motorista, já que manter tudo em ordem evita que peças do veículo estraguem precocemente e necessitem de troca — bem mais cara do que a conservação. Além disso, o bom estado do automóvel garante o consumo normal de energia pelo motor, sem desperdício de combustível e, consequentemente, de dinheiro.
 
 De acordo com o especialista técnico da Firjan Senai Pablo Villaça, as manutenções devem ser realizadas, em média, a cada cinco ou dez mil quilômetros rodados, embora a periodicidade varie de acordo com o sistema do veículo. Para não ter erro, é fundamental seguir as instruções da montadora.
 
 — Quem lê o manual do carro fica por dentro do que precisa ser feito. Essa é uma dica para manter as revisões sempre em dia — diz a jornalista e roteirista Izaura Barbosa, de 52 anos, integrante do time de "caçadores de ofertas" do "Qual oferta", plataforma dos jornais EXTRA, O Globo e Expresso que reúne, no impresso e no digital, as melhores promoções de supermercados, drogarias e lojas de departamento de Rio e Grande Rio.
 
 Alinhamento e balanceamento
 
 Manter pneus e rodas alinhados e balanceados não só evita o desgaste prematuro de componentes do carro — como os próprios pneus e a suspensão —, como também poupa combustível. Segundo Villaça, o alinhamento e o balanceamento garantem facilidade na rodagem, o que leva a um menor consumo de energia pelo motor.
 
 Troca do filtro de ar
 
 Conforme o filtro de ar do motor vai se obstruindo, o carro tem que consumir mais combustível para manter o mesmo padrão de funcionamento. Por isso, realizar a troca no tempo adequado diminui os gastos com abastecimento.
 
 Leia ainda:
 
 Troca de óleo
 
 É a manutenção mais básica feita no motor, de acordo com Villaça. A troca deve ser realizada após dez mil quilômetros rodados, na maioria dos veículos, ou depois de um ano de uso. Ela é importante porque o óleo deteriorado se solidifica e forma uma espécie de borra, que pode causar entupimento dentro de estruturas do motor. A consequência disso é a falta de lubrificação, que pode levar à quebra do motor.
 
 Troca de fluido dos freios
 
 Fazendo a troca do fluido com regularidade — a cada dois anos ou de acordo com a quilometragem indicada pelo fabricante do automóvel —, o motorista evita que os componentes do sistema oxidem e os freios se deteriorem. Em casos extremos, a falta de troca de fluido pode acarretar a perda do freio e provocar acidentes.
 
 Troca do líquido de arrefecimento
 
 O radiador é o componente do carro responsável por dissipar calor do motor para o meio externo. A troca do líquido de arrefecimento deve ser realizada a cada dois anos, em média, para prevenir o aparecimento de ferrugem no sistema e a corrosão de peças metálicas internas. Não se deve utilizar água no radiador, ressalta Pablo Villaça, que ministra cursos na Firjan Senai direcionados a profissionais mecânicos e proprietários de veículos que queiram entender melhor o funcionamento de seus automóveis.
 
 Troca de velas de ignição
 
 Velas de ignição desgastadas causam consumo maior de combustível. Além disso, o carro pode funcionar mal. O ideal é trocá-las a cada 40 mil quilômetros rodados.
 
 Catalisador
 
 Responsável por reduzir o índice de poluentes emitidos pelo automóvel, o catalisador pode ficar entupido e prejudicar o funcionamento do carro. Trocá-lo no tempo correto evita o aumento do consumo de combustível.
 
 















