Compra personalizada ajuda a economizar com computador novo
14 de fevereiro de 2020
Escolha do computador deve ser feita com base no perfil do usuário Foto: Mason Trinca / Reuters/Arquivo
Assinado por: Camila Muniz
Adequar a configuração do eletrônico à performance que se espera dele é o primeiro passo para não perder dinheiro
Computador é um item de primeira necessidade nos dias de hoje. Quem nunca se viu desesperado com uma pane repentina da máquina? Mesmo nos casos de urgência, é possível se organizar para adquirir um novo equipamento sem deixar um buraco nas contas. O segredo para uma compra econômica é ter claro a que se destina o eletrônico e qual performance se espera dele: assim, é possivel escolher uma configuração adequada ao perfil do usuário, capaz de atendê-lo por um tempo razoável sem necessidade de troca de componentes.
— Economizar é comprar bem. Nem todo mundo quer a máquina mais rápida do mundo. E muita gente nem precisa. É comum ver pessoas comprando computadores potentes demais para tarefas simples, como navegar na internet e escrever textos. Exagerar nas configurações é perder dinheiro no momento da compra, e subdimensioná-las é certeza de ter mais gastos no futuro — afirma o técnico e professor de informática Devanir Nunes Filho.
De acordo com o especialista, para um computador de escritório, um SSD pequeno, de 128 GB, pode ser mais vantajoso do que um HD de grande capacidade (1 TB, por exemplo), já que custa menos e ainda deixa a máquina mais rápida. O investimento é válido para usuários que não tenham a intenção de armazenar muitas fotos e vídeos. Se o objetivo é utilizar o computador para jogos, é importante verificar em quais sistemas operacionais os títulos rodam antes de comprar o equipamento, para não desperdiçar dinheiro. O mesmo cuidado deve ser tomado por quem vai editar vídeos ou usar programas de engenharia e 3D no eletrônico, porque alguns softwares funcionam exclusivamente em um tipo de sistema.
Outro fator importante a ser considerado para a economia na compra é o formato do computador, que influencia diretamente no preço. Fã de tecnologia, o servidor público Jeovani Oliveira, de 54 anos, acha mais interessante adquirir notebooks e tablets em vez de desktops. Para ele, os dispositivos móveis, além de mais baratos, conseguem desempenhar funções que atendem a maioria dos usuários. O consumidor só precisa prestar atenção se não está pagando caro por supérfluos que não serão utilizados: tablets com canetas, por exemplo, costumam custar mais, mas o acessório é dispensável em muitos casos.
— Tenho um notebook para pesquisas na internet, edições de texto e jogos simples; um tablet para jogos; e outro tablet, bem básico, só para levar nas viagens e assistir a vídeos.A dica para economizar é comprar o eletrônico de acordo com o uso que será feito, mesmo que isso implique ter vários aparelhos — diz Oliveira, um dos "caçadores de ofertas" do "Qual oferta", plataforma dos jornais O GLOBO, Extra e Expresso que reúne, no impresso e no digital, as melhores promoções de supermercados, drogarias e lojas de departamento de Rio e Grande Rio.
Como em qualquer aquisição, pesquisar preços antes de escolher um computador para levar para casa é fundamental. Com calma e paciência, é possível encontrar aparelhos intermediários custando quase o mesmo que eletrônicos de entrada.
— Consultar sites de pesquisa de preços, ficar de olho em promoções relâmpago de lojas online e até mesmo mudar a configuração que se pensava ser a ideal ajudam muito a chegar no melhor valor final — orienta o técnico e professor de informática Devanir Nunes Filho.
Para a compra de desktops, o especialista diz que, na maioria dos casos, é preferível escolher uma configuração personalizada a adquirir o computador já montado. Dessa forma, o custo benefício tende a ser melhor. Evitar marcas desconhecidas, procurar avaliações na internet e se informar com quem entende de tecnologia são outros cuidados que levam à economia.